Quando pensamos em cibercrimes, é comum imaginar golpes envolvendo cartões de crédito ou fraudes bancárias. No entanto, existe um tipo de informação ainda mais valiosa para os criminosos: os prontuários médicos.
Na dark web, registros de saúde são vendidos por valores até dez vezes superiores aos de dados financeiros, justamente porque carregam informações completas e detalhadas sobre a vida de uma pessoa. Para hospitais e clínicas, isso significa que proteger prontuários eletrônicos é uma obrigação legal.
Por que prontuários médicos são tão visados?
Diferente de um número de cartão de crédito, que pode ser rapidamente cancelado, os dados de saúde são permanentes. Eles incluem:
- Histórico médico completo
- Doenças pré-existentes
- Resultados de exames laboratoriais
- Informações de convênios e seguros de saúde
- Dados pessoais (nome, CPF, endereço, contatos)
- Informações financeiras e administrativas vinculadas ao atendimento
Esses conjuntos de dados permitem que criminosos criem identidades falsas, fraudes em seguros saúde, falsificação de prescrições médicas e até chantagens envolvendo informações delicadas de pacientes.
Por isso, na dark web, um pacote de prontuários médicos pode ser vendido por valores altíssimos.
Os riscos para hospitais e clínicas
O vazamento de prontuários médicos traz consequências muito mais sérias do que perdas financeiras. Entre os principais riscos estão:
Interrupção dos atendimentos
Ciberataques, como o ransomware, sequestram os sistemas e bloqueiam o acesso a prontuários eletrônicos. Isso pode paralisar consultas, exames e cirurgias.
Multas e sanções da LGPD
Por se tratar de dados sensíveis, os hospitais têm responsabilidade direta pela proteção dessas informações. Qualquer falha pode gerar multas altíssimas por infração.
Perda de confiança dos pacientes
Um único vazamento pode destruir a reputação construída por anos. Pacientes querem saber se suas informações estão seguras.
Custos de recuperação elevados
Além das multas, a retomada dos sistemas após um ataque envolve altos investimentos em tecnologia, horas de trabalho e possíveis ações judiciais.
LGPD e a responsabilidade dos hospitais
A Lei Geral de Proteção de Dados classifica dados de saúde como “dados pessoais sensíveis”. Isso significa que os hospitais têm a obrigação de adotar medidas técnicas e administrativas para garantir sua proteção.
De acordo com a LGPD, instituições da saúde precisam:
- Solicitar consentimento para o uso de dados sempre que necessário.
- Proteger os registros contra acessos não autorizados.
- Garantir integridade, sigilo e disponibilidade das informações.
- Comunicar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados em caso de incidentes.
- Provar que possuem políticas de segurança e protocolos de resposta a incidentes.
Não cumprir essas exigências pode custar caro, tanto financeiramente quanto na reputação do hospital.
Como proteger prontuários médicos contra ataques cibernéticos
A proteção de dados de saúde exige uma abordagem completa e integrada. Alguns passos essenciais incluem:
Backup criptografado e testado regularmente
Não adianta apenas armazenar os dados; é necessário garantir que os prontuários possam ser restaurados de forma rápida e segura.
Controle de acesso rigoroso
Somente profissionais autorizados devem acessar informações médicas. O uso de autenticação multifator é altamente recomendado.
Monitoramento contínuo de ameaças
Soluções que acompanham em tempo real tentativas de invasão, acessos suspeitos e vulnerabilidades nos sistemas.
Segmentação de redes
A rede de visitantes, por exemplo, não pode estar ligada à rede que acessa os prontuários. Essa separação é vital para reduzir riscos.
Treinamento constante da equipe
Funcionários despreparados são a principal porta de entrada para ataques. Basta um clique em um e-mail falso para comprometer todo o sistema.
Planos de resposta a incidentes
Ter protocolos claros de ação em caso de ataque reduz os impactos e acelera a retomada da operação.
A BKP360 na proteção de dados médicos
A BKP360 atua como parceira estratégica de hospitais e clínicas que desejam garantir a segurança de seus prontuários eletrônicos. Com experiência em ambientes críticos de saúde, a empresa oferece:
- Backup criptografado e testado regularmente, garantindo recuperação confiável.
- Monitoramento 24×7 para identificar e neutralizar ameaças em tempo real.
- Segmentação e proteção de redes, evitando acessos indevidos.
- Treinamentos em segurança da informação para equipes, reduzindo riscos humanos.
- Consultoria em LGPD, ajudando hospitais a estarem em conformidade com a lei.
- Planos de recuperação de desastres personalizados, garantindo continuidade mesmo em cenários críticos.
Com essas soluções, hospitais podem se concentrar no que realmente importa: salvar vidas, sabendo que os dados de seus pacientes estão protegidos.
Para hospitais e clínicas, isso significa que a responsabilidade é ainda maior: proteger prontuários eletrônicos é proteger pacientes, dados e a reputação da instituição.
Se a sua clínica ou hospital ainda não possui uma estratégia completa de segurança digital, é hora de agir. A BKP360 pode ajudar sua instituição a blindar dados sensíveis contra vazamentos e ataques cibernéticos.